Portugal é um dos países da Europa com mais horas de sol e possui, por isso, as condições ideais para a produção de energia solar, a partir de painéis fotovoltaicos. Mas, até agora, o investimento numa solução energética deste tipo era visto pelas empresas mais como uma ferramenta de poupança na fatura mensal e não tanto como um primeiro passo no caminho da sustentabilidade. A pressão crescente das metas energéticas está, no entanto, a potenciar outras motivações, e são cada vez mais as organizações que olham para a ideia de se tornarem prosumers (consumidores de energia que são, em simultâneo, produtores) com outros olhos.
A possibilidade de se tornarem autossuficientes na produção de energia e, por isso, menos dependentes da rede energética e dos fornecedores é uma das principais vantagens apontadas por quem já escolheu este caminho para o seu negócio. Com a recente lei do autoconsumo de eletricidade, abriram-se as portas a um conjunto de alterações que irão mudar o paradigma do mercado energético, e que deixam do lado das empresas a decisão de produzir a energia que consomem e a possibilidade de vender o excedente à rede. Com este passo, as organizações deixam também de estar expostas às oscilações de preços e controlam muito melhor os seus gastos energéticos. Por outro lado, as regras do autoconsumo vão obrigar as empresas do sector a requalificarem-se e a investir em sistemas solares fotovoltaicos melhor redimensionados e mais adequados às suas necessidades. No entanto, a redução de custos energéticos, associada a uma maior eficiência, continua a ser um fator de motivação importante para as empresas. O Sport Lisboa e Benfica, por exemplo, fechou no ano passado uma parceria com a EDP Comercial, líder neste mercado, e investiu numa central fotovoltaica com 315kWp em regime de autoconsumo, o que lhe permitirá poupar anualmente 52 mil euros. São cerca de 1200 painéis que, em simultâneo, garantem ao clube uma maior eficiência energética das suas instalações (18,6%) e uma redução na pegada ecológica. Em breve, esta solução estender-se-á ao Estádio da Luz, através da implementação de outros serviços de eficiência energética, estimando-se uma poupança de 181 mil euros por ano.
Outro exemplo, onde a eficiência energética e as práticas ambientais falaram mais alto, é a Nova Business School, em Carcavelos. A dimensão do campus obriga a elevados consumos de energia, pelo que a opção de instalar uma central fotovoltaica com 250kWp, em regime de autoconsumo e com cerca de mil painéis, foi uma escolha natural. Com este projeto, realizado em parceria com a EDP Comercial, a instituição estima produzir anualmente cerca de 340MWh, o que representará 28% de redução no consumo de energia e 35% a menos na fatura de energia.
A EDP Comercial tem acompanhado este mercado desde a sua génese, com ofertas comerciais inovadoras, flexíveis e competitivas, que têm permitido a muitas famílias e empresas reduzir a sua fatura de eletricidade e a sua pegada ecológica. Só em 2018, a elétrica instalou mais de sete mil novos sistemas fotovoltaicos para autoconsumo e mais de 80 mil painéis solares, totalizando uma potência instalada superior a 22MW, que produzirão nos próximos 25 anos uma quantidade de energia equivalente ao consumo de toda a Região Autónoma dos Açores em 2017.
Em termos acumulados, são já mais de 20 mil sistemas solares e 150 mil painéis instalados em regime de autoconsumo. A EDP Comercial assegura aos seus clientes empresariais a manutenção dos sistemas e promove uma gestão ativa e em tempo real do desempenho de cada instalação, detetando e corrigindo rapidamente desvios e avarias nos equipamentos que possam comprometer a poupança prevista. Os projetos desenvolvidos pela EDP Comercial para as empresas assentam numa metodologia “chave na mão”, com uma customização das soluções a implementar, e com posterior gestão e acompanhamento da instalação. Em cada projeto são também estudados e apresentados diferentes modelos de negócio, com destaque para a possibilidade de contratação “as a service”, em que o cliente não precisa de avançar com um investimento inicial, pagando o projeto com parte das poupanças que são geradas ao longo de um contrato de 5 a 10 anos, procurando-se sempre o modelo que melhor responde às necessidades de cada empresa.
Com o portefólio de serviços de eficiência energética e energia a crescer exponencialmente, e numa ótica de compromisso e de potenciar os serviços de eficiência energética nas PME, a EDP Comercial lançou uma plataforma em edp.pt que promove a eficiência energética, a competitividade e a inovação das empresas. É possível aderir gratuitamente e ter acesso a recomendações e propostas de eficiência energética customizadas e desenhadas com base em informação específica de cada cliente, como consumos e localização geográfica.