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Energia solar permite poupar até 50% nas empresas

Redução de gastos com a fatura energética dá às organizações empresariais uma maior folga para outros investimentos e reduz, de forma significativa, a sua pegada de carbono

Portugal é um dos países da Europa com mais horas de sol e possui, por isso, as condições ideais para a produção de energia solar, a partir de painéis fotovoltaicos. Mas, até agora, o investimento numa solução energética deste tipo era visto pelas empresas mais como uma ferramenta de poupança na fatura mensal e não tanto como um primeiro passo no caminho da sustentabilidade. A pressão crescente das metas energéticas está, no entanto, a potenciar outras motivações, e são cada vez mais as organizações que olham para a ideia de se tornarem prosumers (consumidores de energia que são, em simultâneo, produtores) com outros olhos.

A possibilidade de se tornarem autossuficientes na produção de energia e, por isso, menos dependentes da rede energética e dos fornecedores é uma das principais vantagens apontadas por quem já escolheu este caminho para o seu negócio. Com a recente lei do autoconsumo de eletricidade, abriram-se as portas a um conjunto de alterações que irão mudar o paradigma do mercado energético, e que deixam do lado das empresas a decisão de produzir a energia que consomem e a possibilidade de vender o excedente à rede. Com este passo, as organizações deixam também de estar expostas às oscilações de preços e controlam muito melhor os seus gastos energéticos. Por outro lado, as regras do autoconsumo vão obrigar as empresas do sector a requalificarem-se e a investir em sistemas solares fotovoltaicos melhor redimensionados e mais adequados às suas necessidades. No entanto, a redução de custos energéticos, associada a uma maior eficiência, continua a ser um fator de motivação importante para as empresas. O Sport Lisboa e Benfica, por exemplo, fechou no ano passado uma parceria com a EDP Comercial, líder neste mercado, e investiu numa central fotovoltaica com 315kWp em regime de autoconsumo, o que lhe permitirá poupar anualmente 52 mil euros. São cerca de 1200 painéis que, em simultâneo, garantem ao clube uma maior eficiência energética das suas instalações (18,6%) e uma redução na pegada ecológica. Em breve, esta solução estender-se-á ao Estádio da Luz, através da implementação de outros serviços de eficiência energética, estimando-se uma poupança de 181 mil euros por ano.

Outro exemplo, onde a eficiência energética e as práticas ambientais falaram mais alto, é a Nova Business School, em Carcavelos. A dimensão do campus obriga a elevados consumos de energia, pelo que a opção de instalar uma central fotovoltaica com 250kWp, em regime de autoconsumo e com cerca de mil painéis, foi uma escolha natural. Com este projeto, realizado em parceria com a EDP Comercial, a instituição estima produzir anualmente cerca de 340MWh, o que representará 28% de redução no consumo de energia e 35% a menos na fatura de energia.

A caminho da sustentabilidade

A EDP Comercial tem acompanhado este mercado desde a sua génese, com ofertas comerciais inovadoras, flexíveis e competitivas, que têm permitido a muitas famílias e empresas reduzir a sua fatura de eletricidade e a sua pegada ecológica. Só em 2018, a elétrica instalou mais de sete mil novos sistemas fotovoltaicos para autoconsumo e mais de 80 mil painéis solares, totalizando uma potência instalada superior a 22MW, que produzirão nos próximos 25 anos uma quantidade de energia equivalente ao consumo de toda a Região Autónoma dos Açores em 2017.

Em termos acumulados, são já mais de 20 mil sistemas solares e 150 mil painéis instalados em regime de autoconsumo. A EDP Comercial assegura aos seus clientes empresariais a manutenção dos sistemas e promove uma gestão ativa e em tempo real do desempenho de cada instalação, detetando e corrigindo rapidamente desvios e avarias nos equipamentos que possam comprometer a poupança prevista. Os projetos desenvolvidos pela EDP Comercial para as empresas assentam numa metodologia “chave na mão”, com uma customização das soluções a implementar, e com posterior gestão e acompanhamento da instalação. Em cada projeto são também estudados e apresentados diferentes modelos de negócio, com destaque para a possibilidade de contratação “as a service”, em que o cliente não precisa de avançar com um investimento inicial, pagando o projeto com parte das poupanças que são geradas ao longo de um contrato de 5 a 10 anos, procurando-se sempre o modelo que melhor responde às necessidades de cada empresa.

Com o portefólio de serviços de eficiência energética e energia a crescer exponencialmente, e numa ótica de compromisso e de potenciar os serviços de eficiência energética nas PME, a EDP Comercial lançou uma plataforma em edp.pt que promove a eficiência energética, a competitividade e a inovação das empresas. É possível aderir gratuitamente e ter acesso a recomendações e propostas de eficiência energética customizadas e desenhadas com base em informação específica de cada cliente, como consumos e localização geográfica.

7 razões para apostar na energia solar
1. Menos exposição à variação dos preços de eletricidade. Dado que a empresa produz parte da sua energia, deixa de estar tão exposta às flutuações do mercado de eletricidade.

2. Redução de custos. Não se trata apenas de poupar nos gastos mensais. Ao deixar de comprar parte da energia elétrica à rede, as empresas reduzem a fatura mensal mas tornam-se, em simultâneo, mais competitivas face aos concorrentes.

3. Produção de energia ‘limpa’. A competitividade também se faz hoje através da imagem. Ao apostar no autoconsumo, as organizações passam a fazer parte de um grupo para quem a sustentabilidade é importante, estando refletida nas suas práticas diárias e nas suas estratégias de negócio.

4. Eficiência energética. Antes de avançar para uma solução energética deste tipo, é fundamental que as empresas se aconselhem e que procurem adotar uma configuração ajustada às suas necessidades, de forma a rentabilizar melhor o investimento.

5. Rentabilizar ativos. Os telhados dos edifícios podem agora ganhar nova vida ao serem aproveitados para produzir energia. Trata-se de um ativo que já existe, que não exige investimento e que pode, desta forma, ser rentabilizado. O mesmo acontece em terrenos que não estejam a ser utilizados.

6. Minimizar os excedentes. Uma empresa com um perfil regular de consumo terá mais facilidade em adotar uma solução ‘à medida’ e em manter baixos os excedentes que vende à rede.

7. Retorno do investimento. Uma solução de painéis fotovoltaicos para autoconsumo bem dimensionada permitirá recuperar o investimento entre três a seis anos.