IDEA

Um Natal cheio de IDEA

O IDEA tem uma comunidade com mais de 600 empreendedores, empresas, start ups e talentos

Se atravessar os corredores do IDEA, em Lisboa, pode ser cumprimentado com um olá, hello, salut ou hallo. Estas são algumas das línguas que facilmente poderá ouvir por ali. A comunidade heterogénea, entre hubbers residentes, daily pass e free trials, tem origem numa imensa diversidade de países, oriunda dos 5 continentes. Um melting pot empreendedor em Lisboa

A comunidade heterogénea, entre hubbers residentes, daily pass e free trials, tem origem numa imensa diversidade de países, oriunda dos 5 continentes.

O IDEA surgiu em 2014. Começou no Parque das Nações, num primeiro espaço, com o Tejo como vizinho, a dar as boas-vindas a quem ali escolheu trabalhar. Esta é uma das maravilhas destes espaços, os hubbers que os habitam, escolheram ali estar e por isso fazem parte do espaço, são parte dele e acarinham-no como seu. O sentimento de pertença a esta comunidade é muito forte e as relações que aqui se criam ultrapassam a natural proximidade de quem divide um mesmo espaço de cowork. A sinergia colaborativa traduz-se no número de negócios entre hubbers. Mais 100 nos primeiros dois anos do espaço, que gerou mais de um milhão de euros dentro da comunidade.

João Simões, Sónia Freches e Diogo Fabiana, Sócios do IDEA

João Simões, um dos ideólogos deste IDEA destaca a união dos hubbers e a força da comunidade como a pedra basilar do espaço. “O IDEA é feito de pessoas, que somos todos nós. Quem criou o espaço e aqui trabalha, os hubbers, o staff e até quem nos visita sente-se em casa aqui. Este é o nosso diferencial, o valor humano, que acreditamos fazer toda a diferença.”

O capital humano e o investimento até agora feito neste IDEA é 100% nacional. O IDEA surgiu pelas mãos do João Simões e da Sónia Freches. Ele, formado em marketing migrou para a área tecnológica e fez grande parte do seu percurso profissional dentro do universo de multinacionais, em ambientes empresariais altamente competitivos.

Ela, psicóloga, com um currículo preenchido pela psicoterapia, docência e formação. Cruzaram caminhos profissionais com esta IDEA: queriam criar um espaço de trabalho aglutinador. Que desse a oportunidade, a quem quisessem, de trabalhar no melhor ambiente, numa comunidade internacional, mas em pleno coração alfacinha. Aos dois juntou-se depois o Diogo Fabiana, criativo por natureza e com formação em turismo. Os três acreditam que encontraram a receita perfeita e que esta união resulta em cheio.

Um lobby repleto de Ideias para dar as boas vindas

Prova disso é a lotação de 98% no Parque das Nações e a criação de um segundo espaço em Lisboa. A avenida Fontes Pereira de Melo, que liga o Marquês de Pombal ao Saldanha, foi o spot eleito. O renovado Palácio Sotto Mayor é a segunda casa do IDEA. Em pouco mais de um ano, o espaço cresceu, renovou-se, aumentou a sua capacidade e tem uma lotação a 100% com a recém ampliação terminada a tempo da comemoração do primeiro ano do IDEA nesta nova localização.

O conceito visual aqui é diferente. O espaço é mais arrojado. O Palácio assim o permite. João Simões explica “quisemos inovar e aumentar as possibilidades. O anfiteatro dá-nos a vantagem de podermos ter aqui conferências, debates, pitchs. Há uma série de ideias que aqui podemos explorar e que contribuem para unir a comunidade. E depois dá-nos outra vantagem que é podermos explorar uma agenda empreendedora e até cultural.”

O IDEA Parque das nações surpreende com uma vista espetacular e proximidade do Web Summit

Esta é outra inovação, o espaço respira vida e está em constante movimento. É muito mais do que um espaço onde se trabalha. “Já aqui se fez um pouco de tudo. Uma das alegrias de quem habita este espaço é esta vida que o espaço tem. Depois de um dia de trabalho, os hubbers juntam-se como se poderiam juntar num pub ou numa esplanada e trocam ideias, conversam. É o conceito anglo-saxónico de “mingling” no seu estado mais puro” confessa João. O conceito sai reforçado com a parceria com a Carlsberg. A marca dinamarquesa também está presente no espaço, tem uma equipa a trabalhar no local e é parceira do IDEA, com patrocínios nos eventos e happy-hours às quintas-feiras.

A Carlsberg é uma das conhecidas marcas internacionais que aqui habita. A Bodyshop, a Betclic, Yamaha, SDG, Salsify, Volkswagen Group services Iberia, GoInside e a Monese são outros exemplos de hubbers com uma sólida presença no mercado empresarial e que escolheram fazer parte desta comunidade.

Os hubbers multiplicam-se e o espaço está lotado. Há todo o tipo de perfis empresariais no espaço. Desde o freelancer à estrutura mais complexa. De diferentes ramos de atividade e em diversos estágios de maturidade empresarial. Há quem esteja a dar os primeiros passos e quem já tenha o seu espaço bem definido no mercado empresarial. “E no curto espaço de vida que o IDEA tem já foi possível ver empresas nascerem, crescerem e multiplicarem-se” brinca João Simões. “É de facto uma realidade temos o caso de empresas que começaram aqui com apenas uma pessoa a atuar no mercado nacional e que agora tem uma equipa de 46 pessoas, e que trabalha em 5 países. É muito gratificante ver este crescimento dos nossos hubbers que acaba por ser também um pouco nosso”, sublinha João.

O IDEA tem várias salas de reunião disponíveis para a comunidade e empresas, profissionais externos

O IDEA que cresce a dois dígitos, está bem e recomenda-se. Tem atraído cada vez mais start-ups, empreendedores, investidores, com uma lista de espera generosa, para vagas que possam eventualmente surgir em um dos dois espaços disponíveis na capital. Por isso mesmo, há planos de expansão para o futuro próximo. Em Lisboa há já um terceiro espaço em vista, com a localização ainda por revelar. Fora da capital, o Porto impõe-se como escolha natural.

Mas o IDEA quer mais e ir para fora de portas é outro dos objetivos no médio prazo, Madrid, Barcelona, Valência, Dublin, Berlim, São Paulo, são alguns dos destinos que estão no radar do IDEA.

As salas de reunião são o reflexo da forte aposta em design moderno e inovação tecnológica

A contribuir para esta vontade de crescer está o constante assédio por parte de fundos de investimento e investidores para entrarem no capital do IDEA. João, Sónia e Diogo se por um lado se revelam orgulhosos e se sentem lisonjeados com estas investidas, por outro lado questionam-se se será este o timing para avançar. João garante que “seria uma excelente oportunidade, mas por outro lado queremos garantir que vamos manter a nossa essência, a aposta no capital humano e o lado criativo”.

A criatividade é um dos atrativos destas e de tantas outras empresas. “Há coisas que não se explicam, são como são naturalmente. São já vários os casos de empresas sólidas que nos procuram para colocarem aqui equipas a trabalhar e poderem absorver o espírito empreendedor que aqui se respira. Porque este é de facto um espaço onde se sente a inovação, a tecnologia e a criatividade. A PWC, que está aqui ao lado, tem uma equipa a trabalhar no IDEA Palácio com esse intuito e tem resultado muito bem”, defende João.

Esta procura pela criatividade que aqui se vive e por mentoria do IDEA, levou a que o grupo se lançasse em vários projetos de criação de espaços dinâmicos colaborativos fora dos espaços do IDEA para outras empresas nacionais e internacionais.

O IDEA quer continuar a crescer e ambiciona atingir os 50 mil hubbers, numa comunidade repleta de talentos, e transformar-se na maior rede de pessoas e empresas do país.